Reconhecer a valorizar a nossa história e o nosso patrimônio cultural é reforçar a cidadania e a identidade das pessoas em seus grupos, não  deixando de estar atento e de participar do que ocorre no agitado mundo contemporâneo. 
Precisamos cada vez mais interagir e estabelecer um diálogo entre o mundo global e a cultura local para articularmos um diálogo entre o passado e o presente, onde nossos costumes e valores possam ser reconhecidos como parte de nossa história pessoal, construindo um sentimento de pertencimento e de identidade.

O lugar onde vivemos é carregado de significados constitutivos do nosso ser, pois ele nos pertence e pertencemos a ele, e é na transmissão desse patrimônio cultural que os membros de um grupo se reconhecem nas gerações anteriores e nos outros integrantes.

Coincidentemente, a história de Laguna e Ravenna entrelaçam-se e iniciamos a partilha de um patrimônio cultural comum, que nos torna  pertencentes a um lugar, a um grupo , a uma história, através da saga  de Anita e Garibaldi, numa luta pela liberdade.

Laguna e Ravenna unem-se na valorização das histórias, das memórias,  dos saberes e dos fazeres, possibilitando às novas gerações uma articulação entre o passado e o presente, entre o local e o global.

Nesse contexto, a escola tem papel decisivo na definição e transmissão desses conteúdos às novas gerações, possibilitando interação mais fecunda e participação efetiva de seus alunos na construção da cidadania.

A revalorização do patrimônio  cultural e a afirmação de identidades são fenômenos atuais, que ocorrem em contraposição ao processo de globalização pelo qual passa o mundo. Isso confirma a importância das trocas culturais para elaboração e reelaboração das práticas sociais que formam os modos de viver e de se relacionar de cada pessoa em sua comunidade.